sexta-feira, 26 de abril de 2013

20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.


As soluções para os dilemas que o gestor enfrenta ao receber alunos com deficiência


Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil – aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.

Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.

Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com os familiares.Você encontra respostas para as 20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.





1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?
Aos olhos da lei, essa questão não existe – todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários.Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola.

2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?
Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.

3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?
Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.

4. Para tornar a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?
O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.

5. Quem tem deficiência aprende mesmo?
Sem dúvidaSempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos.É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço.



6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?
Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.

7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?
Junto com as crianças da mesma idade.As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão. Um aluno com atraso desenvolvimento cognitivo(intelectual), por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.

8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?
Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.

9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?
De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.

10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?
Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário.O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.

11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?
Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial,profissionais especializados e em organizações não governamentais, associações e universidades

12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?
Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.

13. Como lidar com as inseguranças dos professores?
Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram.

14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?
Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola.É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.

15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?
Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.

16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?
A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante.Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.

17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?
É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.

18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?
Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula. A exceção são os alunos com quadro mais severo – nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores.Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar.

19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?
O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.

20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?
Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.





quarta-feira, 24 de abril de 2013

Modelos de agendas (método TEACCH)

As agendas podem ser utilizadas como forma de antecipar os acontecimentos (rotina) para as crianças com autismo ou transtornos globais do desenvolvimento.
As agendas podem ser adaptadas partindo do ponto de vista de uma compreensão mais aprofundada da criança e das ferramentas de que o professor dispõe para lhe dar apoio, cada professor pode adaptar as idéias gerais que lhe serão oferecidas ao espaço de sala de aula e aos recursos disponíveis, e

até mesmo às características de sua própria personalidade, desde que, é claro, compreenda e respeite as características próprias de seus alunos.

Disponível em:http://www.cedapbrasil.com.br/portal/modules/xcgal/thumbnails.php?album=4




DSC00193.JPGAgenda escrita
agenda.JPGagenda pictórica - modelo de sinalização
Imagem1.jpgmodelo de agenda de fotografias
escrita.jpgmodelo de agenda escrita
agendaconc.jpgAgenda sinalizada com objetos representativos
DSC03371.JPGmodelo de agenda pictorica
mural educação fisica.JPGagenda usada na educação física
Modelo Agenda com pictogramas e escrita.JPGAgenda sinalizada com pictogramas e escrita
modelo agenda concreta.jpgAgenda sinalizada com objetos representativos 2
Modelo Agenda com objetos concretos.JPGAgenda sinalizada com objetos representativos

Modelo Agenda com fotografias.JPG
Agenda ilustrada com fotografias




terça-feira, 23 de abril de 2013

O Autismo e o mundo sensorial






O mundo sensorial do espectro do autismo.

Apesar de ser universalmente reconhecida como uma característica do autismo, sensorial ou com excesso de sensibilidade, é frequentemente ignorado. O guia a seguir fornece uma compreensão básica das dificuldades sensoriais que as pessoas com autismo ou Síndrome de Asperger pode ter, e as estratégias que podem ajudar.
Para funcionar e participar do mundo que nos rodeia, precisamos usar os nossos sentidos. Os sentidos fornecem aos indivíduos experiências únicas e nos permitem interagir e se envolver com o resto da sociedade. Eles nos ajudam a compreender o ambiente que nos rodeia e responder dentro dele. Eles desempenham um papel significativo em determinar quais as ações que levamos em uma situação particular. Imagine o que acontece quando um, ou todos os seus sentidos são intensificados ou não estão presentes em tudo, muitas vezes referida como disfunção de integração sensorial. Este é o caso de muitos indivíduos do espectro do autismo. 

Existem várias definições de autismo, mas eles raramente falam de como uma pessoa com autismo se sente. É somente através de histórias pessoais dos próprios indivíduos, que podemos expressar e descrever o que se passa em seu mundo sensorial doloroso. Funções diárias, que a maioria das pessoas tomam para concedido, pode, podem para pessoas com autismo ser negativo e experiências perturbadoras. Comportamentos apresentados por alguém com autismo, muitas vezes, ser uma reação direta à sua experiência sensorial. Por conseguinte, é compreensível porque eles criam rituais, ou têm comportamentos auto-estimulatórios como spinning, batendo e batendo, porque isso os faz sentir que estão no controle e se sentem seguros em seu mundo original.

Integração sensorial 

Ayres (1979, Smith Myles et al, 2000) definiu a integração sensorial como "a organização da sensação de utilização". Trata-se de sensação de viragem na percepção.
O sistema nervoso central (cérebro) processa todas as informações sensoriais enviados a partir de vários sistemas sensoriais do corpo e ajuda a organizar, priorizar e entender as informações. A partir disso, é capaz de uma ação de resposta: estes podem ser pensamentos, sentimentos, respostas motoras (comportamento) ou uma combinação destes. Durante todo o nosso corpo, temos receptores, que captam a estímulos sensoriais. Nossas mãos e pés contêm a maioria dos receptores. Na maioria das vezes o tratamento da informação sensorial é automática 

Os sistemas sensoriais podem ser divididas em seis áreas. Estes podem ser divididos em duas áreas principais: hiper (alto) e hipo (sensibilidade baixa). No entanto, é importante lembrar que as dificuldades / diferenças podem, alguns indivíduos se enquadram em ambas as áreas.

Sistema do Equilíbrio 
Situado na orelha interna, esta fornece informações sobre onde está nosso corpo no espaço e sua velocidade, direção e movimento, tudo em relação à força da gravidade. É fundamental para nos ajudar a manter nosso equilíbrio e postura. Para um indivíduo sobre o espectro, as dificuldades / diferenças podem ser:

Hipo
·         a necessidade de balançar, balançar, girar.

Hiper
·         dificuldades em atividades que incluem o movimento, como o desporto
·         dificuldades em parar rapidamente ou durante uma atividade
·         dificuldades com as atividades onde a cabeça não está na posição vertical, ou quando os pés estão no chão.

Sistema da consciência corporal (propriocepção) 
Situado nos músculos e articulações, o nosso sistema de percepção do corpo nos diz que nossos corpos são. Ele também nos informa que as partes de nosso corpo são e como eles estão se movendo. Para um indivíduo sobre as dificuldades do espectro / diferenças podem ser: 
Hipo
·         proximidade - de pé muito próximo a outro / não compreensão do espaço corporal pessoal
·         andar pelos cômodos da casa - evitar obstruções
·         esbarrar em pessoas.

Hiper
·         dificuldades com habilidades motoras finas, a manipulação de pequenos objetos (botões, amarrar cadarços de sapatos)
·         movimentos de corpo inteiro a olhar para alguma coisa.

Sistema do Cheiro (olfatório) 
Processado através de receptores químicos no nariz, isso nos diz sobre cheiros em nosso ambiente imediatamente. O olfato é um sentido que é muitas vezes negligenciado e esquecido. É, no entanto, o primeiro sentido que confiamos. Para um indivíduo sobre as dificuldades do espectro / diferenças podem ser:

Hipo
·         alguns indivíduos não têm nenhum sentido de cheiro e não conseguem perceber os odores extrema
·         Algumas pessoas podem lamber coisas.

Hiper
·         cheiros podem ser intensificados e avassaladores
·         problemas com banheiro
·          não gostar de pessoas com perfumes distintos, shampoos, etc

Sistema Visual
Situado na retina do olho e ativado por luz, nossa visão nos ajuda a definir os objetos, pessoas, cores, contraste e limites espaciais. Para um indivíduo sobre as dificuldades do espectro / diferenças podem ser: 

Hipo
·         podem ver as coisas mais escuras, perder os recursos de linha
·          para alguns, podem concentrar-se na visão periférica, pois sua visão é borrada central, outros dizem que o principal objetivo é ampliada e na periferia as coisas tornam-se turva
·         Percepção de profundidade deficiente - problemas com jogar e pegar, imperícia.

Hiper
·         visão distorcida ocorre e objetos e luzes brilhantes pode saltar em torno
·         fragmentação de imagens, como conseqüência de muitas fontes
·         focalizando detalhe particular (grãos de areia) mais prazeroso do que olhar para uma coisa como um todo.

Sistema da Audição (auditivo) 
Situado na orelha interna, este informa-nos sobre os sons do ambiente. É o aspecto mais comumente reconhecida de deficiência sensorial. Para um indivíduo sobre o espectro, as dificuldades / diferenças podem ser: 

Hipo
·         os sons só podem ser ouvidos com uma orelha, outra orelha ou apenas ter ouvido parcial ou nenhum
·         a pessoa pode não reconhecer sons particular
·         Gostam de lugares lotados e barulhentos, cozinhas, portas e objetos.

Hiper
·         volume de ruído podem ser ampliadas e em torno de sons distorcidos e confusos
·         incapacidade para cortar sons particulares - dificuldade de concentração
·         eles podem ter um limiar inferior de audição, o que os torna particularmente sensíveis a estímulos auditivos, por exemplo, ouvir conversas à distância. Sua deficiência auditiva pode ter um efeito direto sobre a sua capacidade de comunicação e também podem afetar seu equilíbrio.

Sistema Tátil
Situado sobre a pele, o maior órgão do corpo, que se refere ao toque, tipo de pressão, nível de dor e nos ajuda a distinguir a temperatura (quente e frio).
O toque é um componente importante no desenvolvimento social. Ela nos ajuda a avaliar o ambiente em que estamos e nos permite reagir em conformidade. Para um indivíduo sobre as dificuldades do espectro / diferenças podem ser: 

Hipo
·         tem outros bem
·         tem alto limiar de dor - dor / temperatura
·         auto-agredir
·         Gostam de objetos pesados em cima deles.

Hiper
·         toque pode ser doloroso e desconfortável e muitas vezes eles vão retirar os aspectos do toque, que pode ter um efeito grave em seus relacionamentos com os outros
·         não gostam de ter tudo nas mãos ou pés
·         dificuldades em escovar os dentes e lavar o cabelo
·         só gosta de certos tipos de roupa ou texturas.

Sistema do paladar 
Processado através de receptores químicos na língua que nos fala sobre diferentes sabores - doce, azedo, amargo, salgado e picante. Os indivíduos, muitas vezes têm dietas restritas, como resultado de suas papilas gustativas são super sensíveis. Para um indivíduo sobre as dificuldades do espectro / diferenças podem ser: 

Hipo
·         gosta de alimentos muito condimentados
·         come de tudo - o solo, a grama, materiais.

Hiper
·         alguns sabores e alimentos são demasiado fortes e irresistível para elas
·         determinadas texturas também causa desconforto, algumas crianças só comem alimentos suaves, tais como purê de batatas ou gelados.

Sinestesia 
Esta é uma condição rara, separada do autismo, que alguns indivíduos do espectro dizem ter experiência. Isto é, quando a confusão nos canais sensoriais ocorrem. Uma experiência sensorial entra através de um sistema e através de um sistema diferente. Por exemplo, uma pessoa ouve um sistema (som auditivo), mas vê a cores (sistema visual).

As estratégias possíveis 
Uma maior compreensão do mundo sensorial dos indivíduos do espectro permite que você possa ajudá-los a desenvolverem em um ambiente mais confortável.

As seguintes idéias e estratégias podem ajudar quando se tenta criar um ambiente confortável para um indivíduo sobre o espectro, para evitar a sobrecarga dos sentidos. 

Considerações gerais para lembrar:
·         Conscientização 
Sabendo que a disfunção sensorial pode ser a razão para o problema, sempre examinar o ambiente.
·         Seja criativo 
Use sua imaginação para chegar a experiência positiva sensorial e / ou estratégias.
·         Preparar 
Sempre avisar o indivíduo de possíveis estímulos sensoriais que podem experimentar, por exemplo, lugares lotados.

Terapia de integração sensorial 

Terapia de integração sensorial envolve a exposição leve a vários estímulos sensoriais. O objetivo desta terapia é fortalecer, equilibrar e desenvolver o sistema nervoso central de processamento de estímulos sensoriais. Delacato (1974), que introduziu o conceito de terapia de integração sensorial, a terapia focada nos cinco sistemas sensoriais - visão, paladar, olfato, audição e tato. Hoje, terapeutas ocupacionais continuam a concentrar-se nestas áreas, bem como incorporar o vestibular e de propriocepção, quando da criação e planejamento de um cronograma de atividades para um indivíduo.

Equilíbrio (vestibular)  

Hipo
·         incentivar atividades que as ajudam a desenvolver o seu sistema vestibular - cavalo de balanço.

Hiper
·         decompor as atividades em pequenos passos, de usar pistas visuais como uma linha de chegada ou avisos.
Consciência corporal (propriocepção) 
Hipo
·         Salão de posição em torno da borda da sala para facilitar a navegação
·         colocar fita colorida no chão para indicar os limites
·         utilizar a regra de curta distância.

Hiper
·         atividades de segmentação
·         placas de renda.

Cheiro (olfatório) 

Hipo
·         use produtos com cheiro forte como recompensa e para distraí-los de estímulos inadequados, possivelmente com cheiro forte (fezes).

Hiper
·         uso de detergentes ou shampoos, abster-se de usar perfumes, tornar o ambiente como fragrância livre quanto possível.
visual 
Hiper
·         reduzir a iluminação fluorescente, utilizando lâmpadas de profundidade de cor, em vez
·         óculos de sol
·         criar uma estação de trabalho em sala de aula: um espaço de secretária ou com muros altos ou dividir em ambos os lados para bloquear as distrações visuais da frente e dos lados
·         cortinas blackout.

Hipo
·         aumentar o uso de pistas visuais.
Audição (auditivos) 

Treinamento de integração auditiva

No início de 1980 o Dr. Guy Berard criou uma máquina que os testes e exercícios indivíduos sistema auditivo. Esta abordagem considera que os comportamentos são uma consequência das dificuldades no sistema auditivo. Ao produzir vários sons, alterando a máquina é capaz de usar seus filtros auditivos para maximizar o volume sem causar desconforto. O objetivo é treinar o sistema auditivo e de equilíbrio que o seu contributo. A investigação sobre esta abordagem é muito limitada.
A terapia de música
Os benefícios da musicoterapia tem sido reconhecido, e é frequentemente utilizado com indivíduos do espectro. A terapia de música proporciona aos indivíduos uma oportunidade única para se comunicar, interagir e se expressar.
Hiper
·         portas fechadas e janelas - para reduzir os sons externos que têm de lidar
·         prepará-los antes de ir para um lugar barulhento ou situações de lugares cheios
·         tampões para os ouvidos
·         Walkman ou MP3
·         criar uma estação de trabalho.

Hipo
·         usar pistas visuais para fazer backup das informações verbais.
Tátil 
Hipo
·         cobertores pesados
·         sacos de dormir.

Hiper
·         Avise a criança se você estiver prestes a tocar-lhe, sempre aproximar-se dele ou dela de frente
·         Lembre-se que um abraço pode ser doloroso e não reconfortante
·         gradualmente introduzir texturas diferentes
·         Aos poucos realize atividades próprias, que lhes permite regular a sensibilidade (por exemplo, escovar o cabelo e lavar).

Salas sensoriais
Ambientes sensoriais são destinadas a fornecer aos indivíduos a oportunidade de estimular, desenvolver e / ou equilíbrio dos sistemas sensoriais.
Eles estão localizados principalmente em escolas especializadas que o acesso é bastante limitado. No entanto, muitas famílias optaram por adaptar um quarto em sua casa para criar um espaço de estimulação sensorial ou recarregar.
Salas ou espaços sensorial pode assumir várias formas, por exemplo branco, escuro, de som, interativo, água ou jardim. Suas principais funções tendem a ser terapêutico, educacional e lazer, tudo em relação ao desenvolvimento.
Os equipamentos utilizados nos quartos variam dependendo do tipo, função e necessidades do indivíduo a usá-lo. A lista a seguir dá exemplos de equipamentos para fornecer estímulo para todos os sistemas sensoriais. Os estímulos podem incluir uma música suave, almofadas vibratórias, as fibras ópticas, bolas de espelho, tubos de bolha, camas de água, paredes tátil, discoteca luzes e projetores,  para citar apenas alguns. O equipamento pode ser configurado com opções, a pressão de som e movimento que, em seguida, ativa uma parte do equipamento na sala. A criança vem para reconhecer causa e efeito. 

Os benefícios relatados de salas sensoriais vem a apresentar, principalmente a partir de experiências e observações pessoais, pois existem apenas uma quantidade limitada de pesquisa.

Profissionais que podem ajudar 

Terapeuta Ocupacional 

Eles desempenham um papel fundamental nas dificuldades sensoriais por meio de programas e, muitas vezes a adaptação dos ambientes para garantir aos indivíduos ter uma vida tão independente quanto possível.

terapeuta da fala e linguagem 
Muitas vezes o uso de estímulos sensoriais para incentivar e apoiar o desenvolvimento da linguagem e interação. 

musicoterapeuta 
Usa instrumentos e sons (estímulos auditivos), para incentivar e desenvolver os sistemas sensoriais, principalmente o sistema auditivo.
Exemplos de problemas 

Problema: mastiga tudo, incluindo roupas e objetos
·         Possíveis razões sensoriais 

Acha relaxante.
·         Possíveis soluções 

Tubos livre de Látex, palhas.
Problema: Manchando
·         Possíveis razões sensoriais 

Pode gostar da textura em suas mãos ou ser hipo-sensível aos cheiros.
·         Possíveis soluções 

Experimente e introduzir materiais similares, tais como geléia, farinha de milho e água.
Problema: se recusa a usar certas roupas
Possíveis razões sensoriais 

Podem não gostar da textura ou pressão na pele.
·         Possíveis soluções 

Transforme os itens de dentro para fora isso onde não há costura, remover quaisquer etiquetas ou rótulos, que lhes permita usar roupas que são confortáveis por dentro
Problema: Dificuldades para pegar no sono
·         Possíveis razões sensoriais 

Pode ter dificuldade em fechar os sentidos, em especial, visual e auditiva.
·        
P  Possíveis soluções 

Use cortinas blackout ou cobertores pesados.
Problema: tem dificuldade em concentrar-se na sala de aula
o    Possíveis razões sensoriais 

Pode ter muitas distrações sensoriais, pode ser muito ruidoso (falando, sinos, cadeiras raspando no chão), os lotes de estímulos visuais (pessoas, retratos na parede), também pode encontrar desconforto ao segurar o lápis (pode sentir duro / frio) .
o     
o    Possíveis soluções 
o   
Posicioná-los longe das portas e janelas, móveis, use na sala para criar uma área livre de distrações ou, se possível, uma estação de trabalho individual, experimente diferentes texturas para tornar o lápis mais confortável
.

http://corautista.org/vivendo-o-mundo-sensorial.html